As células do nosso corpo crescem e dividem-se de maneira organizada, passando por ciclos para crescimento e produção de novas células.
No câncer, este processo escapa ao nosso controle, havendo a multiplicação desordenada que forma o tumor.
Essas células podem se espalhar pelos tecidos sadios do corpo, invadindo outros órgãos através da corrente sanguínea, vasos linfáticos, formando novos tumores, chamados de metástases.
Converse com seu médico: não hesite em tirar todas as suas dúvidas sobre o tipo de câncer, o estágio da doença e as opções de tratamento.
Conhecimento é poder: quanto mais você souber sobre seu câncer, mais preparado você estará para enfrentar os desafios!
O diagnóstico de câncer pode ser um momento desafiador e gerar muitas dúvidas. A confirmação do câncer quase sempre requer a retirada, por meio de cirurgia, de uma pequena amostra de tecido do órgão sob suspeita para análise em microscópio (biópsia).
Confirmada a malignidade da doença, entra em cena um novo especialista, o Oncologista Clínico, que indicará possíveis tratamentos e participará de todas as decisões relevantes do processo. No nosso setor, esta profissional é a Dra. Beatriz Guedes Verçoza.
Durante a visita inicial ao médico, absorver a notícia de câncer pode ser tudo que você consegue administrar no momento. Em visitas subsequentes, no entanto, é importante entender a natureza e as características específicas de sua doença, quais são as opções de tratamento e seus possíveis efeitos colaterais, qual o seu prognóstico, o que provavelmente irá mudar em sua vida, e assim por diante.
Durante sua primeira consulta você será apresentado ao Centro de Oncologia, assim como à nossa equipe multiprofissional. Contamos com Enfermeiras Oncológicas, Farmacêutica Oncologista, Psicóloga e Nutricionista Oncológica.Durante sua primeira consulta você será apresentado ao Centro de Oncologia, assim como à nossa equipe multiprofissional. Contamos com Enfermeiras Oncológicas, Farmacêutica Oncologista, Psicóloga e Nutricionista Oncológica.
Existem diversas opções de tratamento, como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapia biológica. Cada caso é único e o tratamento será personalizado de acordo com suas necessidades.
É um tipo de tratamento em que são utilizados medicamentos para combater o câncer que, em sua maioria, são aplicados na veia, podendo também ser administrados por via oral, intramuscular, subcutânea, tópica e intratecal. Estes medicamentos se misturam com o sangue e percorrem todo o corpo, destruindo as células doentes que formam o tumor e impedindo sua disseminação.
Existem alguns protocolos de tratamento que contém medicamentos com alta probabilidade de queda de cabelo e por isso indica-se o uso da Thermia (crioterapia), uma tecnologia avançada que está disponível no Centro de Oncologia do Hospital Unimed para VOCÊ!
A crioterapia envolve o resfriamento do couro cabeludo para prevenir ou reduzir a queda do cabelo causada pela quimioterapia. O couro cabeludo é resfriado com uma touca manual ou mecanizada antes, durante e após cada tratamento quimioterápico.
A touca é colocada 30 minutos antes do início da infusão do quimioterápico alopeciante e permanecerá durante toda a infusão. Após o término da infusão, o paciente deverá continuar com a touca por mais 90 minutos (1 hora e 30 minutos). Esse resfriamento pós infusão é necessário para a proteção durante o período de pico de atuação da medicação.
Cuidados ESSENCIAIS
Lavar os cabelos somente com xampu antes de ir à clínica. Evite uso de condicionador, creme de pentear, entre outros. Cabelo limpo ajuda no resfriamento.
Vá ao banheiro antes do início do tratamento. Evite ir ao banheiro durante o tratamento.
Alguns pacientes se queixam de dor, tontura ou desconforto na cabeça, efeitos já esperados e que passam nos primeiros 10 minutos de uso.
Se possível, cortar os cabelos, Chanel ou mais curto. Menos peso do cabelo traciona menos e diminui a queda.
Após o tratamento, fique três dias sem lavar os cabelos.
Nunca se deve utilizar secador, chapinha, gorro, boné, ou algo que aqueça o couro cabeludo durante os ciclos de quimioterapia. O aquecimento aumenta a queda.
Se for lavar os cabelos, após os três dias da sessão de quimioterapia, usar água fria ou morna. Nunca quente.
Evite o consumo de alimentos termogênicos nos três primeiros dias (café, gengibre, chá-mate, chá-verde, canela, pimenta, cacau, guaraná em pó, cúrcuma, entre outros).
Utilize pente grosso, não use escova ou pente muito fino evitando tracionar os cabelos.
Observação: o equipamento sozinho não garante o sucesso do tratamento. Sua colaboração é fundamenta!
É comum sentir alguns efeitos colaterais durante o tratamento, mas isso não significa que será o seu caso ou que a ausência dos sintomas represente uma não eficácia do tratamento. Cada ser humano é único e cada corpo responde de uma maneira. Vai ficar tudo bem! Os sintomas são apenas durante o tratamento.
A diminuição dos leucócitos (células de defesa) é a alteração mais séria e a primeira que ocorre, aproximadamente 6 horas após a administração da quimioterapia. Essa diminuição é responsável por debilitar o sistema imune facilitando infecções.
A diminuição das hemácias também é uma alteração hematológica que pode ocorrer, em torno de 120 dias após a administração da quimioterapia. Outros fatores podem estar associados à anemia, tais como carência nutricional devido à falta de apetite, náusea e vômitos.
Pode ocorrer diminuição das plaquetas entre 7 a 10 dias após a quimioterapia. Essa diminuição pode levar a hemorragias.
Nem todos os quimioterápicos provocam queda de cabelo, mas alguns deles interferem na multiplicação das células que dão origem ao cabelo, provocando uma queda que pode ser parcial ou total. A queda dos cabelos geralmente começa por volta do 15° dia após a aplicação da quimioterapia. Em alguns casos pode haver a queda de pelos de todo corpo (órgãos genitais, sobrancelhas e cílios). Lembre-se que a queda é temporária e após o término do tratamento os cabelos voltam a nascer e a recuperação completa leva alguns meses depois da medicação
Alguns medicamentos podem causar escurecimento da pele, principalmente nas articulações, nas unhas e no trajeto das veias.
Caracteriza-se por uma sensibilidade cutânea exacerbada, queimaduras após a exposição mínima
ao sol, dor e queimação nos olhos à luminosidade solar. Podem ocorrer de forma mais acentuada nos primeiros dias após o tratamento e são raras.
As unhas durante o tratamento de quimioterapia podem apresentar fragilidade, faixas lineares ou horizontais, hiperpigmentação da matriz ungueal, enfraquecimento, diminuição do crescimento e descolamento da unha. É um efeito temporário, mas doloroso e pode propiciar infecções locais.
Pode ocorrer diminuição das plaquetas entre 7 a 10 dias após a quimioterapia. Essa diminuição pode levar a hemorragias.
Algumas vezes, a própria doença, as medicações ou até mesmo a diminuição do ritmo das atividades diárias podem causar alterações no hábito intestinal, como: diminuição na frequência das evacuações ou alteração na consistência das fezes (constipação ou obstipação). A obstipação (dor ao evacuar), também pode ser causada pela ação de alguns antineoplásicos ou pelo uso associado de opióides (morfina, codeína etc.), provocando desconforto, dor e distensão abdominal.
Ocorre quando há alterações no volume, frequência e consistência das fezes. Alguns remédios podem causar diarreia em maior ou menor intensidade.
Alguns medicamentos podem causar uma irritação no aparelho digestivo, provocando náuseas e vômitos em graus variados, a depender de qual medicamento você está utilizando. As principais complicações são desidratação, distúrbio eletrolítico, perda de peso e alteração do estado nutricional. Por isso, siga todas as recomendações da Nutricionista.
A quimioterapia pode causar feridas na boca, como aftas, que são extremamente desagradáveis.
Recomenda-se inspecionar diariamente a boca, mantendo-a sempre limpa, principalmente após as refeições, além de evitar alimentos ácidos e condimentados. Dê preferência a alimentos gelados, pastosos e líquidos. Pode causar também ressecamento da cavidade oral, dificultando mastigação e deglutição, levando a alterações do paladar e halitose. Você vai encontrar orientações para esse caso no próximo tópico.
Lavar sempre as mãos.
Procurar imediatamente a instituição de saúde em caso de febre acima ou igual a 37,8°C, calafrios, sudorese, cefaleia, dor de cabeça e tosse.
Examinar a pele diariamente, em especial as áreas genital e retal, axilas, dobras cutâneas, comunicando à instituição de saúde em caso de prurido, agulhadas, vermelhidão e inchaço.Limitar a exposição a multidões.
Alimentar-se adequadamente e descansar regularmente.Não tomar vacinas sem autorização do seu médico.
Evitar contato com crianças que receberam vacina antipólio oral nos últimos 30 dias.
Evitar contato com pessoas com doenças infecto-contagiosas como resfriado, gripe, herpes.
Lavar região perineal com água e sabão após cada micção ou defecação.
Usar somente talheres e copos descartáveis em locais comuns (restaurantes).
Evitar carnes e ovos crus ou malcozidos e alimentos de procedência duvidosa.
Não manusear lixo e excretas de animais e evitar jardinagem e compostos orgânicos.
Realizar tratamentos dentários somente com autorização médica.
Realizar com cuidado serviços de manicure e pedicure (usar alicate próprio).
Anemia
Procurar sinais e sintomas de hemorragia, para prevenir ou minimizar a anemia.
Alimentar-se adequadamente e descansar regularmente.
Consumir alimentos ricos em ferro.
Trombocitopenia
Evitar ácido acetilsalicílico (AAS) e antigripais que o contenham.
Utilizar escova de dentes extra maciaProcurar sinais e sintomas de hemorragia:
– vaginal (não menstrual)
– gengival
– na urina
– nas fezes, sangue vivo ou melena
– no vômito
– quando tossir
– epistaxe (sangramento nasal)
– hematomas
Evitar tarefas com risco de corte
Cortar o cabelo antes do início do tratamento pode ser uma mudança menos dramática.
Conversar sobre a perda de cabelo com amigos e família, especialmente crianças, antes que ocorra.
Utilizar xampu e sabonete neutros e lavar apenas com água morna.
Procurar chapéus, lenços e perucas que sejam confortáveis e de preferência antes da queda completa do cabelo.
Proteger o couro cabeludo do sol quando ao ar livre, usar sempre protetores solares com fator de proteção solar (FPS) ≥ 30.
Proteger o couro cabeludo do frio.Quando o cabelo começar a crescer.
– usar um xampu suave e escova de cabelos macia.
– usar o secador de cabelos em temperatura baixa ou deixar o cabelo secar naturalmente, se possível.
– evitar substâncias químicas como tinturas e alisamentos, nos cabelos, até que eles estejam mais compridos e fortes.
Evitar exposição desnecessária à luz solar.
Quando ao ar livre em dias muito quentes, proteger-se com mangas longas, calças compridas, óculos escuros e chapéus ou bonés.
Expor-se ao sol somente com protetor solar de FPS ≥ 30:
– aplicar ao menos 15 a 30 minutos antes da exposição de sol.
– aplicar generosamente em todas as áreas expostas, inclusive lábios, orelhas e couro cabeludo, no caso de alopecia.
Diarreia
Consumir 8 a 10 copos de líquidos para evitar desidratação. Dê preferência a líquidos naturais (água, sucos naturais, chás).
Reconhecer os sinais precoces de desidratação: boca seca, diminuição da micção ou urina mais amarela, mais escura ou ambas, tontura, fraqueza e desmaios.
*Em caso de desidratação detectada, uma instituição de saúde deve ser procurada imediatamente para hidratação.
Não utilizar medicamentos antidiarreicos sem autorização médica, pois precisa ser descartada a possibilidade de diarreia de origem bacteriana.
Evitar alimentos que possam agravar os sintomas, como alimentos gordurosos, açucarados, álcool e
cafeína, alimentos fermentativos como brócolis, couve-flor, couve, repolho, nabo, cebola crua, pimentão, rabanete, pepino, melão, melancia, leite e derivados, como iogurte, queijos e manteiga.
Dar preferência a alimentos que ajudem a dar consistência às fezes como arroz, batata, maçã, banana, torradas e sopa de legumes (sem muito tempero).
Responder prontamente ao reflexo defecatório.
Não ficar segurando, pois leva ao ressecamento das fezes.
Realizar algum exercício fisico, como uma caminhada leve após as principais refeições.
Consumir líquidos adequadamente e alimentos ricos em fibras.
Xerostomia (boca seca)
Realizar higiene oral adequada.
Utilizar gomas de mascar sem açúcar entre as refeições.
Evitar irritantes da mucosa oral como bebidas alcoólicas e fumo.
Beber líquidos em pequenas quantidades frequentemente.
Consumir refeições leves em pouca quantidade a cada 2 a 3 horas.
Consumir alimentos frios ou à temperatura ambiente e de consistência pastosa ou semilíquida.
Evitar alimentos condimentados ou quentes e muito duros ou secos e açúcar.
Utilizar os medicamentos antieméticos conforme prescrito, pois é melhor prevenir náusea e vômitos antes que eles ocorram.
Descansar pode melhorar a náusea.
Não deitar imediatamente após a refeição.
Evitar sentir o odor dos alimentos durante seu preparo.
Evitar alimentos pesados 1 a 2 horas antes e depois da quimioterapia.
Consumir refeições leves em pouca quantidade a cada 2 a 3 horas.
Enxaguar a boca frequentemente, sobretudo antes e após comer.
Ingerir bastante líquidos para evitar desidratação.
Para evitar os desconfortos relacionados aos efeitos colaterais da quimioterapia, contamos com uma Nutricionista Oncológica. Você poderá solicitar um atendimento com ela sempre que precisar.
Faça de 5 a 6 refeições diárias, de 3 em 3 horas (desjejum, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia);
Coma devagar e mastigue bem os alimentos;
Tome pelo menos 2 litros (ou 8 copos) de líquidos por dia. Esses líquidos podem ser ingeridos na forma de chás, suco natural, água, água de coco e isotônico;
Inclua diariamente frutas, verduras e legumes na sua alimentação. Eles são ricos em nutrientes como fibras, vitaminas e minerais, e vão contribuir para o bom funcionamento do intestino e para garantir a oferta de todos os nutrientes que seu organismo precisa;
Reduza o consumo de sal e gordura;
Temperos prontos, como caldo Knor, sazon, ajinomoto.
Substitua por temperos naturais, como: salsa, cebolinha, orégano, coentro, louro, alho, cebola, manjericão, dentre outros;
Frituras e alimentos gordurosos em geral;
Embutidos (salsicha, linguiça, presunto, mortadela, etc.);
Manteiga, margarina, maionese podem ser consumidos em pequena quantidade;
Bebidas alcoólicas;
Carnes cruas ou malpassadas;
Ovos crus ou com a gema mole;
Todos os vegetais (frutas, verduras e legumes) que forem consumidos crus devem passar por esse processo de higienização, que deve ser feito antes de descascar e cortar o alimento.
1. Retirar folhas ou unidades deterioradas;
2. Lavar em água corrente as frutas, legumes e verduras (uma a uma);
3. Adicionar uma colher de sopa rasa de hipoclorito de sódio ou água sanitária em 1 litro de água potável. Deixar de molho por 10 minutos;
4. Enxágue em água filtrada corrente.
Nossa equipe conta com uma Psicóloga disponível para você e sua família durante todo o processo do tratamento. Você poderá solicitar o atendimento psicológico sempre que quiser.
A psicoterapia ajuda a amenizar o impacto psicológico do câncer, assim como a adoção de hábitos mais saudáveis que ajudam a manter a saúde e o bem-estar.
Psicólogos e outros profissionais de saúde podem oferecer suporte emocional durante todo o processo.
A prática de atividade física é uma excelente aliada para lidar com emoções e sentimentos. Também é essencial para elevar os níveis de energia e colaborar na qualidade do sono.
É importante consumir alimentos nutritivos e beber bastante água, mantendo a hidratação indicada para seu peso corporal, evitando o estresse físico e emocional.
Se você tem um hobbie ou algo que goste de fazer com frequência, separe alguns minutos diários para se dedicar a essa atividade, isso pode ajudar a relaxar, manter o foco em outro tema que não seja a doença, além de estimular a criatividade.
Converse com amigos, familiares e pessoas próximas sobre suas preocupações, angústias, compartilhe seus sentimentos, é indispensável ter o carinho, a presença e atenção daqueles que te amam para o seu bem-estar emocional. Não se isole!
Participar de grupos de apoio pode ser uma ótima forma de compartilhar experiências e receber apoio de outras pessoas que estão passando por situações semelhantes.
Seja através da música, dança ou artes visuais, como a pintura e o desenho, essas atividades ajudam a distrair e aliviar os sentimentos negativos. Uma técnica muito utilizada é a escrita terapêutica, na qual você pode colocar seus pensamentos e emoções de forma sincera e servirá como um diário particular.
A febre é a elevação de temperatura do corpo e pode ser causada pela presença de diferentes substâncias na circulação sanguínea. As infecções, que podem ocorrer em qualquer parte do corpo (olhos, ouvidos, cavidade oral, pulmão, etc.), são as principais responsáveis por seu surgimento.
No caso de pacientes com câncer, a febre costuma decorrer da quimioterapia, que reduz a quantidade de leucócitos (glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo).
A fase de maior risco de infecção é o período de 7 a 14 dias após a aplicação da quimioterapia. Seu médico precisa ser comunicado em caso de febre, assim ele verificará a quantidade de leucócitos no sangue (através de exames laboratoriais).
O início precoce do tratamento é fundamental para o controle da infecção.
Verifique sua temperatura com um termômetro na região axilar e avise ao médico imediatamente se observar temperatura superior a 37,8° C.
Comunique ao médico caso sinta calafrios e/ou tremores.
Evite contato com pessoas com doenças infecciosas (gripe, tuberculose, rubéola, etc.).
Não tome vacinas sem falar com seu médico.
É fundamental realizar acompanhamento médico regular para monitorar sua saúde e detectar qualquer sinal de recidiva.
Após o tratamento, concentre-se em reconstruir sua vida e buscar atividades que proporcionem prazer e bem-estar (qualidade de vida).
Retorne gradualmente às suas atividades cotidianas e profissionais, respeitando seus limites.
Você não está sozinho nessa jornada. Conte com o apoio de sua família, amigos e com a nossa equipe!
CENTRO DE ONCOLOGIA UNIMED CIRCUITO DAS ÁGUAS
Observação: este guia tem caráter informativo
e não substitui a orientação médica.
